Entender o que é economia criativa é o primeiro passo para quem quer empreender e promover a inovação em um setor econômico.
Embora esse seja um termo pouco conhecido, a economia criativa faz parte da vida de todas as pessoas.
Esse é um setor econômico que tem relação com a cultura, com o entretenimento e com a criatividade, sendo muito importante para a sociedade e para o PIB de um país.
O que é economia criativa?
Economia criativa é toda forma de empreender utilizando ideias criativas e promovendo a inovação. O termo surgiu pela primeira vez no livro “Economia criativa – como ganhar dinheiro com ideias criativas” de John Howkins.
No entanto, o conceito de economia criativa remonta ao ano de 1980, quando Margareth Tatcher, a primeira-ministra da Inglaterra, divulgou um relatório onde reconhecia a importância da força cultural e tecnológica para o desenvolvimento econômico do país.
O termo também foi usado em 1994, quando o primeiro-ministro australiano Paul Keating criou a política pública “Creative Nation“, que estimulava a área cultural do país através de um investimento de US$250 milhões.
A definição sobre o que é economia criativa é de um conjunto de ações e atividades que se relacionam com a criatividade, cultura e tecnologia e como esse conjunto impacta na economia.
Já no setor econômico, por exemplo, a economia criativa tem relação com a criação, produção e distribuição de bens e serviços criativos na economia.
Alguns exemplos disso são a composição e produção de uma música, desenvolvimento de aplicativos, criação de um projeto de arquitetura e muitos outros meios de ganhar dinheiro a partir da criatividade e inovação.
Como funciona a economia criativa?
A economia criativa funciona a partir de investimentos voltados para a área do desenvolvimento tecnológico ou cultural de forma criativa e inovadora.
Por isso, é muito comum pensar em produções artísticas e culturais quando o assunto é economia criativa.
No Brasil, por exemplo, a economia criativa movimentou R$171,5 bilhões em 2017, além de ter gerado mais de 837 mil empregos formais no país, de acordo com os dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Dentre as atividades criativas geradas a partir desse modelo econômico, alguns exemplos são:
- a realização de festivais;
- festas, feiras e eventos que promovem as artes cênicas;
- os passeios por patrimônios naturais;
- paisagens culturais e museus;
- a elaboração de exposições com esculturas, pinturas, fotografias, artesanatos e toda forma de arte visual;
- a produção de livros, jornais, revistas, mídias interativas, músicas e filmes.
Portanto, a economia criativa é responsável por diversas áreas econômicas como a arquitetura, o artesanato, o cinema, as artes cênicas e visuais, o design, a moda, a música, a tecnologia, os jogos eletrônicos e videogames, a mídia e publicidade e o turismo.
Com isso, muitas profissões são responsáveis por atender esse setor que está em constante inovação e em busca de novas formas de gerar receitas por meio da criatividade.
Por isso, a economia criativa não só movimenta diversos setores da economia, mas também contribui para o desenvolvimento de muitas atividades profissionais.
Qual o papel da economia criativa?
O papel da economia criativa vai muito além do empreendedorismo voltado para a cultura, tecnologia e criatividade, sendo responsável também por diversos setores econômicos, pela criação artística e inovação.
A economia criativa possui um papel muito importante na sociedade. Afinal, é responsável por fortalecer e valorizar a cultura de um lugar por meio de histórias, ideias, conceitos e crenças que são retratados em músicas, filmes, peças teatrais, livros, poemas, contos e muito mais.
Além disso, a economia criativa é capaz de gerar muitos empregos e promover o sustento de muitas pessoas.
Por meio desse modelo econômico, várias indústrias atuam na produção e distribuição de bens e serviços.
Dessa forma, tanto os criadores quanto aqueles que auxiliam nessa produção garantem o sustento por meio da economia criativa.
E não podemos deixar de lembrar que a economia criativa é essencial para a inovação. Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, é improcedente se manter estagnado.
O mundo à nossa volta está sempre mudando e é preciso se atualizar, ter soluções cada vez mais modernas e se adaptar às novas necessidades.
Alguns exemplos disso são a utilização do smartphone para lidar com assuntos financeiros, para comprar coisas, para pedir comida, entre tantas outras aplicações do dia a dia que envolvem a adoção da economia criativa.
Outros exemplos são a criação de bens e serviços que hoje são essenciais para a sociedade e que surgiram por meio desse modelo econômico.
Por exemplo, os aplicativos de delivery que atuam em vários setores, como alimentação, farmácia, pet shop e mais, serviços de carro por aplicativo, entre outros.
